08 junho, 2011

1° Encontrão da ABUC( Aliança Biblica Universitaria de Caxias)

Vamos lá pessoal, Encontrão ABU/ABS; dia 02 de julho, anexo da UEMA ENF/MED, no centro; muito louvor, novas amizades, e a palavra de DEUS... esperamos por vc.

03 junho, 2011


Pedido Especial: Tim e Joyce Keliher

Os assessores voluntários na região Norte, Tim e Joyce Keliher estiveram conosco desde 2003, servindo graciosamente a missão estudantil! Queremos convidá-lo a estar com eles em oração! Tim e Joyce precisam sair do Brasil até sexta-feira (03/06), pois o pedido de emissão de visto permanente foi negado pela Polícia Federal. Eles morarão por um tempo com familiares nos Estados Unidos e pretendem voltar ao Brasil em outubro!

Ore pela vida de Tim e Joyce! Que Deus dê força e sabedoria a todo o momento neste processo de saída e de novas tentativas de emissão do visto. "Pedimos que orem para que Deus revele o que Ele quer para nós. Estamos sempre aprendendo a Esperar em Deus! Hoje o nosso desejo é conseguir o visto e retornar ao Brasil", acrescenta Joyce.


Uma missão possível - e sustentável!

No início do mês de maio foi lançada a campanha nacional de mobilização de recursos, "Mão Dupla". A ideia é simples: a soma de pequenas contribuições (no valor de 10 reais) pode prover a sustentabilidade do movimento nacional e ainda contribuir para o desenvolvimento de projetos pioneiros.



A meta é que consigamos 5 mil reais mensais, por meio da doação de 500 estudantes! E esta não é uma meta inatingível: só nas redes sociais temos mais que o dobro.

53 pessoas já se comprometeram com o desafio "Mão Dupla"! Louve a Deus por estes estudantes que em sacrifício e obediência, são respostas de Deus às necessidades financeiras da ABUB.

Que não falte sustento para todos os estudantes que já se engajaram!

Pedimos que você interceda pelo prosseguimento da campanha "Mão Dupla"! Interceda para que o Senhor nos envie mais doadores-estudantes, dispostos a colaborar com a sustentabilidade de nossa missão!!



Giovanna Amaral
Assessora de Comunicação
Aliança Bíblica Universitária do Brasil
www.abub.org.br
@acompanheabub

19 abril, 2011

Por que Jesus não veio durante a era da comunicação global?


Você já se perguntou por que Jesus não veio durante a era da comunicação global? Se Deus queria difundir a mensagem sobre a sua graça, não teria sido mais estratégico esperar pela TV por satélite e pela internet? Jesus poderia ter feito todos os seus milagres no ar, impressionando telespectadores do mundo todo. Certamente a palavra teria se espalhado como fogo descontrolado, e, embora ainda houvesse incrédulos e céticos, milhões sintonizariam para assistir. Seus ensinos não somente seriam difundidos ao redor do mundo, como gravados e preservados perfeitamente. Certamente Jesus faria um trabalho melhor do que outros têm feito em seu lugar apresentando-se à sua audiência.

Assim, se Deus queria que as pessoas de todas as partes ouvissem e aprendessem sobre o amor e graça, por que Jesus não veio em um século de comunicação em massa como o nosso?

Estou convencido de que não foi porque Deus cometeu um erro estratégico de marketing. Tenho certeza de que Ele sabia exatamente o que estava fazendo, como as Escrituras declaram: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu filho”. Mas, talvez Deus pretendesse que a mensagem que tinha em mente não viesse embrulhada somente em palavras, mas sempre por meio de um corpo vivo e crescente. Talvez a verdadeira mensagem de vida de Deus, encontrada no evangelho, seja melhor comunicada de vida para vida. Talvez a verdade de que existe um Deus que ama você e o ensinará a amar os outros conforme você o seguir seja representada com precisão de pessoa para pessoa. Talvez seja por isso que Deus confiou sua mensagem não à comunicação de massa, mas a pescadores simples, cobradores de impostos que roubavam, prostitutas e fanáticos desencaminhados, e ela os mudou.



Fonte:

por John Burke
retirado do site Solomon

04 abril, 2011

“Buscai a minha presença; buscarei, pois , Senhor, a tua presença"Sl 27.8

Louvo a Deus por este informativo ministerial ter chegado até você. Gostaria de agradecer a você que acompanha o movimento missionário estudantil.

No ritmo

Os primeiros meses do ano foram bem diferentes para mim. Premeiramente por serem o primeiro Fevereiro e o primeiro Março, casado com a Patrícia. Coisas de casa e de casal, ministério pastoral com estudantes e como professor, comunicação com grupos, parceria com igrejas e levantamento de sustento têm preenchido meu tempo diariamente.

Ainda estou acelerando para voltar ao ritmo ideal em meu ministério, mas a Graça de Deus é sem dúvida, surpreendente. John Piper e C.S. Lewis estão me ajudando bastante na área de formação cristã e caráter pessoal. Tenho experimentado momentos bons de aprendizado. Um desses momentos foi em Teresina-PI, durante um final de semana, quando me reuni com lideranças para estudarmos como melhorarmos nossa atuação nas áreas de evangelização e capacitação. O tempo que passei com os estudantes foi excelente: visita a igrejas, conversas pessoais, risadas. Tudo isso glorificando a Deus.

Evangelizando e capacitando

Tenho pensado sobre o que realmente é a Assessoria no ministério estudantil com a ABUB. Temos uma Missão a cumprir e o ditado é claro "missão dada é missão cumprida". Cristo realmente nos comissionou, mas antes nos transformou. Por isso mesmo que algo essencial para aevangelização é nosso relacionamento com Cristo. Fomos reconciliados e portamos a mensagem de reconciliação.

A capacitação dentro da missão estudantil é parte do processo de discipulado que todos nós devemos aceitar. Discipular na Universidade e nas escolas não é uma tarefa fácil, também não é algo imediato à conversão. Quando cheguei à Universidade, percebi que para aquele ambiente eu precisaria ser 'discipulado'. Já havia pregado o Evangelho em situações muito inusitadas, mas no campi eu precisaria aprender. Foi quando encontrei um grupo de estudantes da ABU e ali, enquanto compartilhávamos do Envagelho com nossos amigos, éramos capacitados. Minha atenção se concentra nisto até hoje.

Olhando pra cima

Orientar um estudante e ajudá-lo no cumprimento de sua 'tarefa' exige bastante concentração. Pois além de desenvolver uma organização que tem como principal função evangelizar e discipular pessoas, temos que ensinar no modelo de Cristo: "vá e faça o mesmo". Sozinhos não chegaremos num lugar muito agradável, talvez seja por isso que todas as expectativas divinas ao nosso respeito são coletivas. A Igreja instrui, os pais apoiam, o estudante evangeliza, alguém o assessora... Assim a missão vai sendo cumprida nos corredores de Faculdades, nas salas de aula e nas reuniões de oração. Entre olhares sem compromisso e outros amargurados, existem olhares cheios de esperança. Isso é que vale à pena! E você como nosso apoiador faz parte dessa missão.

Treinamentos

Queremos que você continue nos apoiando. Nos próximos meses, teremos muitos outros treinamentos com estudantes em toda a Região Norte*. Em Imperatriz-MA, promoveremos um treinamento que receberá estudantes de várias cidades próximas (29/04 a 01/05); Floriano-PI(14 e 15/05) e Manaus-AM(27 a 29/05) também receberão treinamentos da ABUB. Nos próximos meses vários grupos promoverão treinamentos locais para fortalecimento de lideranças, visitarão igrejas, ministrarão oficinas e serão edificados. Pedimos que ore conosco.

Tudo que promovemos é em favor do cumprimento da Missão e para isso contamos com pessoas que doam o tempo, atenção, dinheiro, a vida. Estamos em busca de mais pessoas que integrem nossa equipe de apoioadores. Se você quiser nos ajudar orando, podemos enviar mensalmente "O Intercessor" nosso boletim de oração. Além disso, caso querida nos ajudar com ofertas, entre em contato conosco. Queremos chegar ao final de 2011 com 100% dos custos com viagens e assessoria cobertos por doações. Gostaria de agradecê-lo(la) desde já.

Fernando Costa São Luis, 04 de Abril/2011

22 março, 2011

Espaço Universitario



















Talves seja este o aprendizado mais dificil: manter o movimento permanente, a renovação constante, a vida vivida como caminho e mudança.
(Maria Helena Kuhner)

12 fevereiro, 2011

O pioneiro dos pioneiros

Desafio a uma vida engajada!!

São Paulo, década de 90. Cedo ainda chego ao escritório nacional da ABU. Antes de me dirigir a minha sala, preparo o meu café para começar o dia com ânimo. No caminho, percebo certa agitação alegre - era uma chamada telefônica e pelo brilho no olhar de quem atendia deduzi que era algo muito bom. E de fato era, pois viria nos visitar Robert (Bob) Young, um de nossos pioneiros, personagem importante da história do movimento estudantil brasileiro. Começamos a fazer planos de como poderíamos expressar nossa gratidão por tantos anos de trabalho fiel entre nós.

No dia marcado para a visita, me encontro com Bob para levá-lo a um lugar especial. Acho que ele notou minha preocupação e se antecipou sugerindo um lugar bem simples onde pudéssemos conversar, e assim foi. Depois das frases introdutórias pedi a ele que me contasse as histórias que não estão nos registros oficiais, ele aceitou o desafio e abriu um mundo novo para mim que agora compartilho com vocês.

A primeira está relacionada ao custo da opção pela obediência e outra relacionada ao chamado e a visão como fonte de motivação.

Quando Bob recebeu o chamado de vir à America Latina para iniciar a obra estudantil (durante o seu tempo de oração num acampamento do movimento americano), ele compartilhou a visão com seus amigos e eles decidiram apoiá-lo de duas formas - arrecadando recursos para comprar a passagem e se comprometendo com uma ajuda mensal de 100 dólares.

(Robert Young e Ruth Siemens, pioneiros da ABUB, na década de 50)

Assim, ele deixa o grupo e se dirige à América Latina. No caminho ao Brasil passa pelo Peru e ali encontra um estudante de Pedagogia com quem compartilha a visão da obra estudantil e decide desafiá-lo a se tornar obreiro. Como então sustentar este obreiro? A decisão tomada foi dividir com ele o que ele receberia do seu grupo de apoio, e assim, com apenas 50 dólares chegou ao Brasil para iniciar o ministério da ABU (a escolha do nome é uma outra história na casa de um pastor de Recife).

Ele se estabelece em São Paulo e descobre que com apenas 50 dólares ele só conseguiria se manter por duas semanas, mas não desiste e encontra uma alternativa: bananas. Isso mesmo, duas semanas se alimentando com bananas. Esse era o preço que sua obediência missionária lhe exigiu naquele momento.

Quando o encontrei, notei que seu vigor e ânimo contrastavam com seus cabelos completamente brancos e perguntei sobre seus planos futuros. Pensei que me falaria de sua vida de avô e de como estava pensando em desfrutar de sua aposentadoria. Ledo engano! Bob e Inga, sua esposa, estavam de malas prontas para Kiev – Ucrânia.

Haviam se apresentado como professores voluntários para universidade de Kiev, ele de Psicologia e ela de Inglês. Iriam morar na residência estudantil e assim poderiam iniciar mais um movimento estudantil, assim como tinham feito no Iraque, na África do Sul e no Irã (países onde haviam nascido cada um de seus filhos).

Surpreso, lhe perguntei se já não era hora de descansar. Ele me respondeu: "Ainda tenho em mim o mesmo sonho, visão e vigor da juventude, de ver a obra estudantil estabelecida em cada país". Enquanto nos despedíamos me lembrava da passagem da Escritura que diz que Calebe, diante do desafio de conquistar o Monte Hebron, nos altos de seus 80 anos, afirmou que ainda tinha o vigor e disposição dos 40 anos de idade.

Pensei na música Forever Young e cantei baixinho. "Quero ser como este Bob Young, Forever Young". A última vez que nos vimos foi em Cochabamba 1998, e ele continuava o mesmo. Antes que me esqueça, aquele ex-estudante peruano que ele desafiou e dividiu o salário também estava em Cochabamba, seu nome, Samuel Escobar.

Escrevo este texto no dormitório estudantil da Sup Agro, uma universidade em Montpellier, no sul da França. Pela janela vejo grupos de estudantes subindo e descendo a rua, estudantes pelos quais o coração do Bob decidiu amar. Por obediência a Jesus, ele pagou o preço do chamado e manteve até o fim a paixão e visão que o fez relativizar o peso da idade.

Um grande exemplo para todos nós, pois somos frutos desta paixão, chamados à mesma missão...

Au revoir!

Ziel Machado
Obreiro da ABU por 13 anos. Hoje Ziel é Secretário Regional da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos na América Latina